O Sindicato dos Policiais Penais de Sergipe (Sindppen) e a Secretaria da Justiça, do Trabalho e de Defesa do Consumidor (Sejuc) deram um prazo de 7 dias para que a empresa, PJ Refeições LTDA, promova melhorias na alimentação fornecida aos policiais penais de Sergipe. O assunto foi discutido durante reunião realizada nesta segunda-feira, 18, no Complexo Penitenciário Dr. Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão.

Na ocasião, o presidente do Sindppen, Wesley Alves, destacou novamente a insatisfação da categoria com a qualidade da alimentação. Conforme os relatos dos policiais penais ao Sindicato, os alimentos são entregues à categoria crus, velhos ou estragados. O cardápio também é extremamente ruim e sem variedade.

“Apesar de a empresa ter apresentado vários fatores, como o aumento no preço dos alimentos, para justificar a péssima qualidade das refeições, entendemos que não há motivos plausíveis que justifiquem a entrega de uma alimentação tão ruim. Nenhum trabalhador e, especialmente, os policiais penais que dedicam suas vidas à segurança da sociedade, merecem tamanho descaso. Demos um prazo à empresa e caso a situação não melhore, faremos novas denúncias e tomaremos providências para acabar com esse problema o mais rápido possível”, comenta Wesley Alves.

Os problemas com a qualidade da alimentação são recorrentes e foram denunciados pelo Sindppen à Sejuc e à imprensa sergipana. Com a repercussão do caso, a Sejuc se comprometeu a criar uma comissão para fiscalizar a qualidade dos alimentos e também realizar um estudo para concessão do auxílio-alimentação aos policiais penais de Sergipe.

A empresa é responsável pelo fornecimento de refeições no Presídio Senador Leite Neto (Preslen), em Glória; Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão; Presídio Feminino de Sergipe (Prefem), Cadeião de Socorro, em Socorro; e Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), em Aracaju.

Ascom/Sindppen