Na última sexta-feira (03), uma mulher foi presa pela Polícia Penal de Sergipe por corrupção de menores e falsificação de documentos. A filha dela, de 15 anos, tentava confeccionar uma carteira de visita íntima, portando documento falso, no Presídio Regional Manoel Barbosa de Souza (Premabas), para se relacionar com um interno, com conhecimento da própria mãe.
Na ação, a direção do Premabas foi procurada pela assistente social da unidade prisional, que informou que uma visitante estava tentando fazer carteira de visitação íntima e que a profissional suspeitava que o documento de identificação era falso. Ela informou, ainda que, ao ser questionada sobre os nomes dos genitores, a adolescente entrou em diversas contradições, dando a entender que o documento de fato era falso.
Após a constatação, a Polícia Penal conversou com a menina, que relatou seu verdadeiro nome, afirmou ter apenas 15 anos de idade e que sua própria mãe a levou até a unidade prisional. A menina afirmou, ainda, que visitaria um interno e que conseguiu o documento falso com um motoboy, a pedido do próprio interno.
Em conversa com a direção, a menor revelou que tinha recebido 3 mil reais e um iPhone 7 e que continuaria recebendo “agrados” para se relacionar intimamente com o interno.
Em seguida, a direção chamou a mãe da menina até a sala para prestar esclarecimentos. A mulher respondeu que sabia que a filha ia visitar o interno e que inicialmente aconselhou a filha a não ir, porém, diante da insistência dela, resolveu acompanhar, para que ela confeccionasse a carteira de visita íntima. Quando questionada se sabia a respeito do documento falso, a mulher afirmou que sim.
A direção da unidade constatou, ainda, que a mulher já foi flagrada, em outro momento, tentando entrar no presídio com celular para entregar, justamente, ao interno. Em relação ao interno, ao ser ouvido ele relatou que mandou confeccionar a carteira de visita de fato, mas se negou a informar quem confeccionou, afirmando, ainda, que se comunicava com a adolescente através de cartas.
Após todas as diligências necessárias, a mulher foi encaminhada para a Delegacia Regional de Tobias Barreto, onde foi decretada sua prisão preventiva por corrupção de menores e uso de documento falso, cujas penas totalizam mais de 8 anos. O interno também responderá pelos mesmos crimes.
Fonte: Sejuc.