O acúmulo de lixo na área externa do Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão, continua causando transtornos para aqueles que atuam ou visitam a unidade prisional. O problema foi denunciado pelo Sindicato dos Policiais Penais de Sergipe (Sindppen) no último dia 29 de dezembro.

A empresa, que foi contratada pela Secretaria da Justiça, Trabalho e Defesa do Consumidor (Sejuc) para realizar o recolhimento do lixo, não cumpre regularmente o serviço e o resultado é um lixão a céu aberto na entrada da maior unidade prisional de Sergipe.

Após diversas notificações do Sindppen e, inclusive, denúncias junto à imprensa sergipana, a Prefeitura de São Cristóvão, que não é a responsável direta pelo serviço, realizou o recolhimento dos resíduos e disse que convocaria uma reunião com a empresa e com a Sejuc para resolver a situação.

No entanto, o Sindppen continua acompanhando o problema e até esta quinta-feira, 28, não houve uma solução definitiva. A empresa colocou as caçambas coletoras na área interna da unidade, alegando que finalidade seria monitorar a retirara do lixo, mas o material excedente exposto desde a primeira denúncia continua no mesmo local.

“Estamos tratando de uma situação que traz sérios riscos à saúde pública. Basta um pouco de noção para saber que o acúmulo de lixo atrai ratos, baratas, moscas e mosquitos e, consequentemente, doenças”, lamenta o presidente do Sindppen, Wesley Souza.

Wesley classifica a situação como descaso e desrespeito a todos aqueles que atuam ou circulam pelo local. “É uma grande falta de respeito não só com os policiais penais que ali trabalham, mas com os detentos e, principalmente, suas famílias. Sem falar que não há preocupação nenhuma com o meio ambiente e sua preservação”, finaliza.

O Sindppen continuará monitorando o recolhimento do lixo e não desistirá até que a empresa – que é paga com dinheiro público – regularize o serviço.

Ascom/Sindppen