Os 44 novos policiais penais de Sergipe, que concluíram o curso de formação em janeiro deste ano, já começaram a desenvolver suas funções nas unidades prisionais do Estado, mas enfrentam os primeiros obstáculos: trabalhar sem identidade funcional e sem arma de fogo.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Prisionais e Servidores da Sejuc (Sindpen), Wesley Souza, os alunos fizeram um curso de formação durante 30 dias e após a conclusão estão desempenhando suas funções em diversas unidades, como Copemcan, em São Cristóvão, Presídio Feminino (Prefem), em Socorro, e nos Presídios de Glória e o de Tobias Barreto.
“Esses servidores estão sem identidade funcional, ou seja, estão se deslocando ao local de trabalho sem nenhuma identificação, pois ainda não lhes foram entregues suas carteiras funcionais, mesmo já tendo sido confeccionadas, algo que era pra ocorrer ao término do curso de formação”, informou.
A ausência das armas também preocupa o Sindpen. “Não tem condição do servidor público está fazendo escolta de interno sem armamento de grosso calibre, sem uma identificação e sem a sua arma pessoal, que já foram adquiridas, porém ainda não foram entregues pela Sejuc”, destacou.
Conforme anunciado pelo Secretário de Justiça e Defesa ao Consumidor, no dia 20 de novembro de 2019, foram compradas 100 pistolas e 100 coletes balísticos que seriam destinados aos novos policiais penais. Munições não letais também foram compradas para serem utilizadas nos treinamentos e no dia a dia de trabalho. Segundo o texto, os novos servidores já ingressariam portando sua própria arma para a sua segurança e para o exercício de sua atividade profissional.
Na matéria publicada no site na Sejuc, a Secretaria reconhece que “as novas armas, pistolas calibre ponto 40 modelo pt 940 são necessárias para a eficiência do trabalho e segurança dos servidores até no momento de folga”.