O Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF), com o apoio operacional da Polícia Penal, está realizando a coleta de material genético de internos condenados pela prática de crimes graves em Sergipe. A ação ocorre em cumprimento à lei federal nº 12.654 que prevê a coleta de perfil genético. No estado, com a retomada da ação em 2022, foram coletadas amostras em internos do Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf) e em internas do Presídio Feminino (Prefem).
O perito criminal Kleber Willer ressaltou que a ação ocorre em cumprimento a lei, que prevê a coleta obrigatória dos condenados que praticaram crimes graves contra a pessoa. “Essa coleta teve início em 2019, tivemos uma parada por conta da Covid-19, e todos os estados retornaram a coleta agora”, detalhou.
Kleber Willer explicou que a coleta pode contribuir com a identificação de crimes. “Fazemos a coleta de material biológico para obtermos o perfil genético e inserir no banco nacional, que vai fazer o confronto com os vestígios coletados em locais de crime, na tentativa de identificar possíveis autores de crimes ainda sem resolução”, revelou.
O perito destacou que a coleta é feita com o swab, que se assemelha a um cotonete. “É um processo em que é feita a raspagem interna da bochecha do detento. Estamos nessa campanha para cumprir a lei e fazer a coleta do material biológico desses internos condenados”, relatou.
O diretor do Compajaf, Emerson Costa França, destacou que o processo tem o apoio operacional da Polícia Penal. “Estamos dando o apoio à SSP, por meio do IAPF, para a coleta desse material para que, futuramente, seja necessário instaurar uma investigação, já se tenha como base esse material genético”, pontuou.
Fonte: SSP.