O presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Sergipe (SINDPPEN), Wesley Alves, participou, na última quinta-feira, dia 12/05, do programa “Impacto”, na Rádio Jornal, para falar sobre a situação da polícia penal no estado de Sergipe. Na oportunidade, o presidente também falou sobre a terceirização da classe.
Wesley conta que o anúncio, feito por meio das redes sociais, surpreendeu a todos do sindicato e integrantes da polícia penal. A categoria, que teve a regulamentação reconhecida no dia 31 de Março de 2022, não aprovou a atitude de terceirizar a segurança penal. “Hoje, agimos de acordo com a Constituição Federal e Estadual, então, não podemos permitir que a atividade seja feita por uma empresa terceirizada”, afirma Wesley.
Ainda de acordo com o presidente, o sindicato não é contra a terceirização, mas sim a usurpação de função pública, afinal, a Polícia Penal também é polícia e a profissão deve ser exercida pela própria categoria.
“Não pode existir polícia terceirizada. Se a gente concorda que a Polícia Penal pode ser terceirizada, estamos avisando que as demais polícias do estado e, consequentemente, do país, também podem. Não podemos normalizar a terceirização da atividade típica de polícia”, conclui o presidente.
Wesley Souza esclareceu, ainda, que o Sindppen tem buscado diálogo com o governo de Sergipe para realocar os profissionais terceirizados em áreas que são permitidas por lei.
Nova Convocação
Ainda durante a entrevista, o presidente falou que tem buscado a convocação dos novos policiais penais (majorados e cadastro reserva), que já estão aptos para o exercício.
Ascom/Sindppen