O Anuário Brasileiro da Segurança Pública de 2022 verificou que a taxa de mortes violentas intencionais em Sergipe caiu para 20,5% em comparativo entre 2020 e 2021. Um dos fatores que contribui para essa diminuição foi a reestruturação do sistema prisional sergipano com a melhoria da infraestrutura das unidades prisionais, com o investimento em equipamentos e com o reforço operacional proporcionado pela convocação de novos policiais penais.

De acordo com o levantamento do FBSP, entre os 26 estados e o Distrito Federal, apenas o estado do Acre ficou à frente de Sergipe no que se refere às maiores reduções de mortes violentas intencionais. Conforme os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022, enquanto em 2020 foram 988 mortes, em 2021 foram 792. No comparativo, houve a redução da taxa em 20,5%. As taxas são contabilizadas a cada 100 mil habitantes.

O secretário da Justiça, do Trabalho e da Defesa do Consumidor, Cristiano Barreto, ressaltou a contribuição da reestruturação do sistema prisional com a diminuição na incidência de mortes violentas intencionais em Sergipe. “Em todos os estados existem estudos que demonstram que a estabilização do sistema prisional traz reflexos diretos na segurança pública”, destacou.

Além da reestruturação das unidades prisionais e do reforço das equipes de policiais penais, os projetos desenvolvidos para a ressocialização dos internos também estão dentre os fatores que contribuíram para a redução dos índices de criminalidade em Sergipe. “O preso que sai pela porta da frente sai com a perspectiva de reinserção social. Aquele que foge,busca a reincidência criminosa”, evidenciou o secretário.

Cristiano Barreto concluiu ressaltando o foco no equilíbrio do sistema para a garantia da segurança pública do estado. “Nós procuramos trazer um lema no sistema prisional voltado para o equilíbrio do sistema, para a valorização da categoria e da reinserção dos presos. São três fatores que contribuíram sem sombra de dúvida para esses números que estão sendo apresentados, com essa redução histórica”, assinalou.

Fonte: Sejuc.