Indignação. Esse é o sentimento dos policiais penais de Sergipe com a qualidade da alimentação que é fornecida nas unidades prisionais sergipanas. O problema mais recente ocorreu na sexta-feira, 15, Sexta-feira da Paixão, no Presídio Regional Senador Leite Neto (Preslen), em Nossa Senhora da Glória, quando a categoria foi surpreendida com um café da manhã contendo maça podre e larvas no cuscuz.

O presidente do Sindppen, Wesley Souza, conta que a situação é recorrente e que apesar das reclamações registradas formalmente contra a empresa responsável pelo serviço, a PJ Refeições, e das inúmeras tentativas de solucionar o problema, as refeições continuam com má qualidade.

“Essas situações são rotineiras e nós recebemos diariamente diversas denúncias, não só do Presídio de Glória, mas de todas as unidades. Já levamos o problema à Sejuc, mas infelizmente, pouca coisa mudou. Por causa da péssima qualidade dos alimentos, os policiais penais que buscam uma alimentação minimamente decente no ambiente de trabalho, são obrigados a tirar do próprio bolso recursos para realizar as refeições”, lamenta.

O presidente revela o que o Sindppen pedirá novamente providências à Sejuc. “Não podemos admitir que nossos policiais penais sejam tratados desta maneira. Assim como as questões que regulamentam a carreira, a melhoria das condições de trabalho, incluindo da alimentação, que deve ser digna, com valor nutritivo e ajudar na manutenção da saúde, também é uma luta do Sindppen”, finaliza Wesley Souza.

Ascom/Sindppen