O ano de 2019 foi marcado por muito trabalho para o atleta de Karatê, Lucas Nunes, que recebe apoio do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores da Sejuc (Sindpen). Depois de obter bons resultados em competições locais e nacionais, o atleta está treinando forte com a Seleção Sergipana de Karatê com foco na seletiva para o Campeonato Brasileiro, que acontece este mês em Natal, no Rio Grande do Norte.

O atleta, que é filho de um policial penal, contou com a ajuda do Sindpen no custeio da mensalidade da academia de Karatê e no custeio do deslocamento do atleta para os treinos na academia.

“A ideia veio justamente para poder incentivar os filiados e seus filhos quanto à pratica desportiva e também porque a gente entende o papel social que sindicato tem que ter. O principal é a luta salarial, mas também não podemos esquecer o lado funcional e pessoal do servidor” disse o presidente do Sindicato, Wesley Alves.

Para o pai de Lucas, o policial penal Aloísio, o apoio dado pelo Sindicato foi fundamental para o bom desempenho de Lucas no esporte. “É de grande valia quando uma entidade sindical tem essa preocupação de caráter social, em trazer o grupo, família, cada vez mais perto com novos papéis que são de colaboradores para o sindicato. Nesse cenário, ambos por meio do esporte agem em pro da socialização e educação da coletividade”, disse o pai de Lucas.

O contrato de parceria entre o atleta Lucas Nunes e o Sindpen encerrará em março deste ano. “Esse ano a gente vai fazer uma análise e caso venha a ter outro filho ou outro servidor filiado que queira patrocínio, iremos levar para a assembleia. Nós só podemos patrocinar um por ano. Se tivermos mais de uma pessoa solicitando a bolsa, a escolha do beneficiado será feita pela categoria em assembleia”, explicou o presidente do Sindpen.

Segundo o policial penal Aloísio, Lucas ainda teve um apoio moral e técnico do Diego San, representante brasileiro no Mundial de Tóquio. San, inclusive, delegou a Lucas a responsabilidade de auxiliar na correção de falhas dos atletas mais novos.

“Quero agradecer primeiramente a Deus e posteriormente ao Sindpen, haja visto que para praticar este tipo de esporte é necessário desembolsar uma quantia significativa, que no momento foi facilitado pelo patrocínio. Além disso, esse auxílio contribuiu bastante na evolução técnica e disciplinar. Quero reafirmar a gratidão por meu filho poder não só adquirir mais títulos, mas também experiências de coletividade em tão pouco tempo”, finalizou o pai de Lucas.