Agentes prisionais se somaram a outras categorias em prol de soluções para os profissionais da Segurança Pública

O Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores da Sejuc (Sindpen) tornou-se integrante da Frente Unificada dos Operadores de Segurança Pública. O grupo criado nesta quarta-feira, 30, é composto de sindicatos e associações que representam interesses de policiais civis, policiais militares, bombeiros militares, papiloscopistas, guardas prisionais, peritos criminais e agentes socioeducativos. Um ato unificado será realizado no dia 13 de novembro.

O objetivo da Frente Unificada é a criação de uma agenda conjunta e permanente de mobilizações frente ao Governo do Estado na luta pela resolução de problemas que atingem os profissionais de Segurança Pública. A Frente Unificada dos Operadores de Segurança Pública contará com reuniões semanais. Durante esse primeiro encontro, houve o entendimento conjunto que o Governo de Sergipe tem sido omisso em relação a diversos problemas relacionados à área da Segurança Pública e que o diálogo com o governador Belivaldo Chagas precisa ocorrer sem interlocutores. As bandeiras de luta prioritárias serão: reposição inflacionária, reestruturação das carreiras e melhoria das condições de trabalho nas instituições.

“A criação da Frente Unificada de Segurança Pública,  como o próprio nome diz, unifica as categorias de segurança pública na luta por seus justos e constitucionais pleitos, tais como: a revisão salarial anual, que, mesmo estando na Constituição Federal,  não recebemos há vários anos, corroendo assim o nosso poder de compra; melhores condições de trabalho; valorização; e reconhecimento. Enfim, são pleitos que envolvem a todos, daí o porquê da criação dessa frente. A partir de agora, lutaremos unidos em prol de condições mais dignas para todos os que arriscam suas vidas todos os dias e não são devidamente reconhecidos”, explica o presidente do Sindpen, Wesley Alves.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), Adriano Bandeira, reforça que as categorias precisam se unir para solucionar seus problemas. “Cada categoria conta com suas lutas individuais e isso é natural que permaneça existindo, entretanto, o momento em Sergipe é tão sério que os sindicatos e associações representativas de profissionais de Segurança Pública perceberam que os problemas precisam ser abordados perante a sociedade de forma conjunta”, revela.

Para o sargento Robson Santos, presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Sergipe, a Frente Unificada trará melhorias para as diversas áreas da Segurança Pública. “Nós queremos trazer resultados positivos para a sociedade no campo da redução da violência e da criminalidade, mas isso somente será possível se houver investimentos nas condições de trabalho dos operadores de Segurança Pública e valorização destes profissionais”, comentou o policial militar.

Ato de Luta Unificado

Como primeiro passo rumo à luta coletiva, a Frente realizará um Ato de Luta Unificado no próximo dia 13 de novembro, em local e horário que serão informados às categorias envolvidas e à imprensa em breve. A mobilização conjunta terá como objetivo apresentar à sociedade um diagnóstico com todos os problemas relacionados às condições de trabalho nas respectivas instituições.

Entidades participantesEstiveram presentes neste primeiro encontro Adriano Bandeira presidente do Sinpol/SE; sargento Vieira, presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese); sargento Robson Santos, presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Sergipe; coronel Adriano Reis, presidente da Assomise; cabo Willanês dos Santos e cabo Alexandro, presidente e vice-presidente da Associação Militar Única; subtenente Elisângela Bonifácio, presidente da Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública em Sergipe (Asimusep); papiloscopista Eziel Oliveira, presidente do Sindicato da Polícia Técnica de Sergipe (Sinpoltec); guardas prisionais Wesley Alves e Gilterlan Celestino, presidente e diretor do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores da Sejuc de Sergipe (Sindpen); sargento Alex Lima, representante da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Sergipe (Aspra). Outros sindicatos já mencionaram interesse em aderir à Frente Unificada e se farão presentes no próximo encontro do grupo.

Ascom Sindpen com informações do Sinpol