Policiais penais, servidores do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade poderão se vacinar contra a Gripe Influenza (H1N1) a partir do dia 16 de abril, data em que se inicia a segunda fase da campanha de vacinação em todo o país.

Inicialmente, esse grupo seria imunizado somente na terceira fase da campanha, prevista para 9 de maio, mas a vacinação foi antecipada para 16 de abril a pedido do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Administração Penitenciária (Consej) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Na segunda fase da campanha de vacinação, além dos servidores policiais penais, servidores do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade, estão inclusos os demais profissionais de segurança e salvamento, caminhoneiros, motoristas de transportes coletivo, trabalhadores portuários e doentes crônicos.

Campanha de vacinação

Neste ano, o Ministério da Saúde mudou o início da campanha, de abril para março, para proteger, de forma antecipada, os públicos prioritários contra os vírus mais comuns da gripe. A campanha de comunicação divulgada pelo Ministério da Saúde traz o conceito “Gripe. Tem que vacinar”.

A vacina, composta por vírus inativado, protege contra os três vírus que mais circularam no hemisfério sul no ano passado: Influenza A (H1N1), Influenza B e Influenza A (H3N2). Esta vacina não tem eficácia contra o coronavírus.

A primeira fase de vacinação começou no dia 23 de março e esteve voltada à idosos e trabalhadores da saúde. A segunda fase incluirá profissionais das forças de segurança (incluindo todos aqueles do sistema prisional) e salvamento, doentes crônicos, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários.

A terceira e última fase acontecerá de 9 a 22 de maio e será voltada a professores, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, grávidas, mães no pós-parto, população indígena, ressoas acima de 55 anos e pessoas com deficiência.

Casos de Infuenza no Brasil

Em 2020, até a 21 de março, foram registrados 204 casos e 19 óbitos por Influenza A (H1N1), 181 casos e 17 óbitos por Influenza B e 21 casos e 3 óbitos por Influenza A (H3N2). O estado de São Paulo concentra o maior número de casos de Influenza A (H1N1), com 50 casos e 4 óbitos. Em seguida, estão a Bahia (49 casos e 3 óbitos) e o Paraná (21 casos e 5 óbitos). No ano passado, o país registrou 5.800 casos e 1.122 óbitos pelos três tipos de influenza.

Ascom Sindpen com informações da ASN e do MS