O presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Sergipe, Wesley Alves de Souza, concedeu nesta quarta-feira, 20, uma entrevista ao programa Balanço Geral, da TV Atalaia, para falar sobre o caso do funcionário de uma empresa terceirizada que atua no sistema prisional sergipano que foi atropelado em Aracaju e é suspeito de ter cometido supostas irregularidades para obter porte de uma arma de fogo.

O presidente esclareceu que o Sindicato recebeu uma denúncia de que os dados do InfoSeg (Rede de Integração Nacional de Informações de Segurança Pública e Justiça) apontam que o homem é guarda prisional efetivo e afirmou que vai levar o caso à Polícia Federal, Sejuc e também ao Ministério Público, para que seja apurado.

Ainda de acordo com o presidente, o Sindicato tem recebido muitos relatos de casos envolvendo os monitores que se passam por policial penal, e cobra uma atuação mais forte do Estado sobre a situação que considera usurpação de função pública.

“É preciso que haja uma investigação para saber como esses funcionários da empresa privada estão conseguindo essas armas e o porte. Nós vamos acompanhar isso de perto”, afirmou.

Entenda

Um homem foi atropelado nesta terça-feira, 19, na Avenida Desembargador Maynard, no bairro Cirurgia, em Aracaju. O acidente chamou atenção pelo fato de que, antes de ser atropelado, o homem corria pela rua com uma arma de fogo.  A Secretaria da Justiça, do Trabalho e da Defesa do Consumidor (Sejuc) informou que o homem é funcionário de uma empresa que presta serviço ao sistema penitenciário do Estado, levantando uma problemática denunciada pelo Sindicato dos Policiais Penais de Sergipe (Sindppen).

Segundo a Sejuc, o monitor de ressocialização foi atropelado enquanto tentava resolver uma colisão no trânsito. Após um acidente, um dos veículos – a ambulância que aparece nas imagens-, não parou e ele correu para avisar ao condutor e tentar solucionar a situação.

  • Com informações do F5 News